A iminente
Explosão dos Balcãs
Por séculos, os Balcãs têm sido
um barril de pólvora. Foi uma cascata de eventos ocasionais iniciados nos
Balcãs que lançaram o mundo, em Agosto de 1914, em uma guerra que, pensava-se,
deveria ser o mais devastadora possível.
A Guerra foi o resultado de
alianças confusas, Alemanha e Turquia em particular, contra a Rússia e a
Sérvia. A história está se repetindo, enquanto história, como uma grande
tragédia, pois aqueles que se esquecem das lições da história estão neste
momento forçando para abrir a Caixa de Pandora.
Semanas atrás, Turquia, Ucrânia,
Bulgária e Romênia assinaram um acordo militar conjunto para “treinamento e prontidão”.
Ninguém percebeu. A Ucrânia está gastando 17 bilhões de dólares de um
empréstimo contraído junto ao FMI em armas, comprando tudo o que pode, funcione
ou não, desde que subornos e pagamentos aconteçam nas entregas realizadas no
porto de Odessa que está ficando cada vez mais sobrecarregado. Mais uma vez,
ninguém parece ter notado.
Os “Lobos Cinzentos” turcos e
terroristas tártaros estão promovendo rapidamente operações de infiltração na
Crimeia enquanto o Estado Islâmico e a Al Qaeda, não apenas células, mas
unidades que combatem juntas estão se preparando através da Ucrânia, para o que
muitos já preveem como uma guerra iminente no local. Pois isto também não está
sendo percebido por ninguém.
Ninguém percebe quando unidades
do Estado Islâmico juntam-se ao conflito de Nagorno-Karabakt por conta de
Israel, Turquia e Arábia Saudita.
Então, na Páscoa Ortodoxa,
igrejas queimam em Nova Iorque, Austrália e outros locais, e nos dizem que os
incêndios foram provocados diretamente pela inteligência turca. Nada foi
noticiado.
De repente, uma Guerra de
desestabilização acontece na Macedônia, uma guerra aberta da Turquia contra o
cristianismo nos Balcãs.
Então, mais uma vez, há outra
aliança que não é reportada, entre Turquia e Albânia, uma aliança que inclui
Kosovo, Estado Islâmico, Al Nusra (filiada da Al Qaeda – NT) e o dinheiro
saudita.
“Eles” não parecem preocupados em
perguntar, nem se importam, nem podem ser identificados, a não ser pela divulgação ocasional de nomes como “Soros”.
Mas não há dúvidas que “eles”
existem, e “eles” têm a intenção de desestabilizar a Europa através de guerra
econômica, ondas de refugiados e a extrema imbecilidade do monstro burocrático
europeu. Há tempos que as rodas estão girando nessa direção.
Como a memória coletiva anda
curta hoje em dia, nós podemos fazer lembrar aos leitores que a crise dos
refugiados aconteceu na sequência de cinco anos de manipulação econômica que
arruinou as economias da Espanha e da Grécia, ruína que serviu como “ponto de
partida” para o fluxo de refugiados.
O escritor Dr. Preston James
oferece sua própria hipótese para o que está acontecendo, talvez de forma meio
forçada, talvez não.
Abaixo, descrição de um plano de globalização, como o vejo, que
importa em introduzir muitos imigrantes na Europa, na intenção de que surja um
novo fascismo estatal PanEuropeu.
● Destruir fronteiras, linguagens
e culturas.
● Sobrecarregar o sistema (no
estilo de Cloward e Piven) – [estratégia pensada em 1966 por Richard Cloward e
Francis Fox Piven e que constituia em sobrecarregar o sistema de bem estar
público nos EUA, gerando uma crise que implodiria o sistema, permitindo,
teoricamente, que pudesse ser substituído por uma forma de “renda anual
garantida”, eliminando por consequência a pobreza – NT]
● Introduzir junto com os
imigrantes, mercenários e criminosos radicais que podem ao mesmo tempo rezar e
cometer crimes terríveis, algo que tem tido muito sucesso atualmente.
● Usar políticos comprados para
dar declarações públicas que façam crescer as expectativas dos imigrantes de
receber subsídios dos governos. Claro que se rebelarão à menor falha. Os
imigrantes devem ter a sensação que tudo lhes será oferecido gratuitamente (faz
ou não faz lembrar Angela Merkel? – NT).
● Usar toda desordem civil ou
agitação como desculpa para erguer um grande estado fascista interno, que é o
que muitos nativos dos países deverão apoiar, na tentativa de expulsar os novos
usurpadores do país para seu lugar de origem. Como resultado, haverá uma
escalada de violência na medida em que os imigrantes se sentirem oprimidos.
● Com a escalada da violência, os
nativos exigirão que a ordem seja reestabelecida a qualquer custo, mesmo o de
apoiar um Estado Policial Nazista, semelhante ao que existe nos Estados Unidos
desde os acontecimentos de 9/11.
O exercício do poder global tem
sido executado pelos Estados Unidos desde o final da Segunda Guerra Mundial através
de fantoches, primeiro através do que era entendido na época como uma luta
contra o avanço do comunismo pelo mundo. Com a queda do comunismo e a
dissolução da União Soviética em, 1991, temos que nos perguntar se essa visão
da política mundial era adequada ou servia a outros propósitos, talvez
econômicos ou estava a serviço de algo mais primitivo e sinistro que a
dialética “liberdade versus comunismo”?
Como exemplo, podemos tomar o
pequeno período de livre comércio e desmilitarização relativa durante a era
Clinton à luz de seu contexto histórico. Hoje podemos perceber que não passou
de um “tique” anedótico.
Mesmo tendo
estado sempre claro que não havia qualquer “ameaça vermelha”, nenhum “eixo do
mal”, como o Presidente Reagan carimbou tão desastradamente décadas atrás, a
corrida para as superarmas, as maquinações de Império contra Império continuam,
apesar da dura verdade de que a ideia de Impérios que se opõem simplesmente não
existe. Não há programa nuclear iraniano para controlar, o Estado Islâmico não
é um fenômeno totalmente islâmico, os acontecimentos de 9/11 não foram
perpetrados por terroristas e a Rússia e a China não estão se unindo para
ameaçar a quem quer que seja.
O que existe mesmo é a tentativa
de manipulação dos acontecimentos por personagens que são claramente
inadequados para esses jogos políticos, como a Turquia, Arábia Saudita e
Israel, acompanhados ou não por atores secundários do Golfo Pérsico. Com o
perdão da má palavra, quem apoia esses personagens são “líderes” políticos da
Europa, como Cameron (eventualmente), Hollande e Merkel (sempre), mas quando
tentam trabalhar em conjunto parecem ridiculamente incapazes de dominação
mundial, ou pelo menos é o que aparenta, caso aplicarmos nosso conhecimento do
que sabemos ou sabíamos, ou o que pensamos ou pensávamos sobre a natureza do
exercício do poder.
Mudaram as regras?
A nova “arma nuclear” parece ser
o ente humano maleável, os crentes religiosos, os refugiados desprovidos de
esperança, o europeu medroso, uma centena de milhões de jovens muçulmanos que
jamais poderão esperar ter uma vida com um emprego digno do nome ou uma
família, um exército mercenário “baratinho” e sem imaginação.
O novo globalista hoje é mais um
cientista social ou um matemático da Teoria do Caos que um político e um
general?
Gordon
Duff é Marine veterano da guerra do Vietnã e tem trabalhado com veteranos e questões de prisioneiros de guerra por décadas. É editor e presidente da Instituição Veterans Today.
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