Berlim – mais um
ataque de falsa bandeira
por Peter Koenig, tradução de btpsilveira
Os serviços secretos ocidentais matam aleatoriamente – 12 mortos e cerca
de 40 feridos é o resultado do último ataque de falsa bandeira em Berlim,
quando, em 19 de dezembro, um caminhão foi lançado contra um mercadinho de
natal na praça berlinense Bretscheideplatz, perto do maravilhoso
Kurfuerstendamm. Foi um “dèjá-vu” dos acontecimentos em Nice, na França, menos
de seis meses atrás, em 14 de julho, quando um caminhão atropelou uma multidão
de pessoas que celebravam o Dia da Bastilha.
O “culpado” de plantão em Berlim era um paquistanês que alegadamente
teria “escapado”. Quando mais tarde ele apresentou e explicou as provas de sua
inocência, deixaram-no ir. Na cabine do caminhão também foi encontrado um homem
morto, de origem polonesa. Não pode ser acusado de nada, mesmo porque estava
morto. Daí, as investigações ficaram em ponto morto, até que miraculosamente,
apenas um dia depois, encontraram no caminhão, papéis de identificação de um
certo Anis Amri (24), cidadão tunisiano. Como parece ter se tornado rotina
entre esse tipo de terroristas, eles sempre deixam sua identidade no local dos
atentados. Parece ser uma estratégia para que sejam mais tarde encontrados e
mortos. Agora, havia novamente um “suspeito”, que poderia ser rastreado
incansavelmente através da Europa.
Anis Amri |
Quando eram três da madrugada de 23 de dezembro, mais uma vez por artes
de milagre, Anis Amri apareceu em uma praça em Milão, em um confronto com dois
policiais, que afirmaram que ele teria puxado uma arma, e então foi abatido. Sem
testemunhas, sem provas. Dois policiais italianos mataram um jovem – dizem eles
– do qual não faziam a menor ideia de quem seria. Viraram heróis, literalmente
da noite para o dia. O novo Primeiro Ministro da Itália, Paolo Gentiloni,
congratulou-se com os policiais, agradecendo-os; também agradecidos ficaram a
chanceler alemã Angela Merkel e seu Ministro do interior, Thomas de Maizière.
O mesmo padrão repetitivo surge sempre e sempre. HOMENS MORTOS NÃO
FALAM. Assim em Paris (Charlie Hebdo e Bataclan); Nice; Bruxelas; Munique;
Orlando, Flórida; San Bernardino ... tudo do mesmo jeito, e mais e mais e mais.
A ideia de “atropelar um ajuntamento de pessoas celebrando qualquer coisa”
parece ser uma “vencedora” copiada ad
nauseam do massacre de 14 de julho em Nice. No fim da história, “terroristas
muçulmanos” são mortos. Sem testemunhas.
Povo ocidental, acorde! Seus governantes ocidentais estão matando vocês.
Estão usando seus serviços secretos, o núcleo dos quais é a CIA, o Mossad e o
MI6, com a colaboração de seus homólogos e das forças de elite da polícia de
cada país, a cada vez que um ataque de falsa bandeira tenha que ser realizado.
Vocês não passam de peões que eles necessitam para alcançar seus objetivos; vocês
são apenas bucha de canhão para a ganância desses governantes. Não acredite nem
por um minuto que eles não fazem e não sabem o que está acontecendo. Eles estão
ligados intimamente com esses assassinos de massa. Os alegados assassinos – e bota
“alegados” nisso – são designados como muçulmanos, mais os reais perpetradores
NÃO SÃO MUÇULMANOS, eles são os nossos governos covardes. Eles obedecem a todas
as ordens para demonizar a fé e a sociedade muçulmanas.
Isso é o que eles conhecem melhor – denegrir e discriminar, acusando
inocentes, para alcançar seus objetivos, sancionar aqueles que não se submetem.
Em resumo: o ocidente é uma organização altamente criminosa, liderada por
assassinos. Na realidade, nada mudou nos últimos 800 anos, quando colonizaram,
exploraram, estupraram e mataram os povos da Ásia, África e América Latina. Os
líderes atuais são os descendentes daqueles estupradores e saqueadores
assassinos do passado, os filhos da agressiva e gananciosa cultura
judaica/cristã. Eles são o
núcleo de nossa civilização ocidental assassina.
Esses “líderes” ocidentais não passam de fantoches, porque foram
colocados no poder pelas mãos invisíveis mas sangrentas de uma elite furtiva,
também chamada de “estado profundo” – e o estado profundo se tornou global. A
Democracia está morta. Tornou-se apenas um slogan obsoleto, extinto. Nas assim
chamadas “eleições” de pelo menos a última década no ocidente, nenhuma foi
democrática. Não passaram de esquemas fraudulentos e manipulações das mentes e
desejos do povo. E se os eleitos não se conformam com o que os mestres de
Washington e seus patrões supremos querem, o Plano B de “mudança de regime” é
colocado em ação. Eles se tornaram especialistas em mudanças semiclandestinas
de regimes, através de golpes parlamentares – anote aí, no Paraguai, Brasil,
Grécia, Portugal, Espanha e muitos outros. Se esses líderes ocidentais “eleitos”
(sic-sic) de Obama até Merkel, Hollande, May, Gentiloni – e todo o clã União
Europeia/Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico não se comportam, são “fritados” e arriscam
até a própria vida. Esta é a extensão da impunidade que impera no seio desta
super força criminosa hegemônica, para a implantação de uma Nova Ordem Mundial,
ou Ordem Mundial Hegemônica, liderada pelo Império Anglo/Sionista, primeiro e
único, que é o sinônimo de finança e indústria de guerra mundiais.
O clã financeiro, os senhores do dinheiro, os Rothschilds, Rockefellers,
Morgans, Soros et al, o FED, BIS (Banco
Internacional de Compensações, o Banco Central semi secreto de todos os Bancos
Centrais) e Goldman Sachs, têm que agir rápido; de outra forma, poderiam perder
o instrumento chave para o seu poder – a farsa da pirâmide econômica com base
no dólar (norte)americano – poderia desabar, antes que eles tivessem atingido
seu objetivo final – um mundo em guerra sob caos generalizado, com conflitos intermináveis.
Um mundo que está sendo governado por algo como essa minúscula elite acaba por
escravizar 99.99% de “!Nós, o Povo” – trazendo condições de vida que sempre
pioram, desemprego, miséria, doenças, serviços sociais privatizados, tudo
contribuindo para um declínio constante na expectativa de vida.
Entre seus instrumentos ocupa lugar privilegiado o caos permanente,
reforçado por antigas e novas doenças e epidemias. Elas estão sendo testadas e
aplicadas por alguns serviços secretos não oficiais da CIA, do Mossad e do MI6,
além de laboratórios militares ao redor do mundo. (estima-se que existam em
número que vai de 70 a mais de 100). O “inesperado” surto de Ebola (2013/2016)
na África Ocidental foi apenas um teste. Outras calamidades mortais implantadas
são a fome através da especulação no preço dos alimentos e por OGMs (Organismos
geneticamente Modificados), bem como por doenças genéticas debilitantes de
longo prazo “inoculadas” através de vacinação (forçada) contra a gripe e outras
doenças reais ou fabricadas, assim como por comida modificada por engenharia
genética.
Fronteiras forçadamente abertas por lobbies comerciais e pela OMC
(Organização Mundial do Comércio) destroem pequenos fazendeiros e industriais
nos países desenvolvidos, permitindo eventuais monopólios principalmente de
grandes corporações dos EUA, em detrimento de países já empobrecidos, cuja
vulnerabilidade será abusada cada vez mais, extraindo assim seus recursos
naturais por uma ninharia (como está fazendo Parente, presidente
venal da Petrobrás, ao entregar um campo petrolífero que vale 100 bilhões de
dólares, por uma ninharia de 2 bilhões de dólares, para uma companhia francesa –
NT), para que os países possam pagar dívidas impostas e artificialmente
aumentadas pelo FMI e Banco Mundial.
Refugiados de zonas em guerra perpétua inundam países industrializados,
como está acontecendo agora mesmo, com migrantes do Oriente Médio arrasado
pelas guerras imperiais, que se dirigem em massa para a Europa, onde prejudicam
o mercado de trabalho, fazem decrescer violentamente os salários e criam
desemprego maciço. Tudo isso são ferramentas para empobrecer e escravizar as
populações. Pessoas que estão preocupadas e tendo que lutar diariamente para
sobreviver, encontrar comida todo dia não tem energia nem tempo para tomar as
ruas e protestar. Este é o plano e já está em andamento em vários lugares. Pense na Grécia.
Como? O que isto tudo tem a ver com o massacre de Berlim? Tudo, oras.
Berlim, assim como Paris, Bruxelas, Munique, Orlando... são apenas pequenas engrenagens na roda que
move o monstro no caminho da hegemonia mundial. As carnificinas, os massacres
inesperados e atos de terror estão espalhando a miséria, a pobreza e o medo.
Povo com medo pede instintivamente mais proteção policial e militar. O povo
entregará voluntariamente seus direitos civis na esperança de que o Estado lhe
dará mais “proteção”, totalmente inconsciente de que é esse mesmo Estado ao
qual pede segurança que está praticando esses atos de terrorismo e traição, que
é esse Estado que está por trás dos assassinatos. O império Anglo/Saxão/Sionista
controla com mão férrea a imprensa prostituta ocidental, que está agora em modo
de lavagem cerebral. A menos que você busque seus próprios meios de informação
na mídia alternativa, você nunca saberá a verdade, mas apenas mentiras que lhe
são enfiadas goela abaixo, depois mais mentiras e para finalizar as mesmas
mentiras, já requentadas, que são oferecidas como verdade verdadeira.
Fazer permanente o medo do povo, acentuar a ausência de direitos civis,
são os passos mais fáceis para a crescente militarização do ocidente, que já
está acontecendo – veja a França – o Presidente (sic) Hollande só foi capaz de
estender o Estado de Emergência até julho de 2017 depois dos atos terroristas
no país. O objetivo final seria incluir na Constituição francesa essas medidas,
tornando o povo francês presa de real ao pelo menos da ameaça de Lei Marcial.
Outros países podem imitar a França – Alemanha, Itália – todos aqueles cujos
eleitores estão cada vez mais atraídos pela ideia de sair da União Europeia e
seu “dinheiro monopolista”, um EUREXIT. Essa saída seria a gota d’água, a pedra
no caminho do ataque constante do poderio hegemônico.
O medo instigado ao povo ocidental também serve como justificativa para
fortalecer a já cambaleante OTAN. A ruína da OTAN deve ser interrompida.
Afinal, a OTAN é o guerreiro, o soldado que carrega a bandeira do medo militar,
da guerra em relação à Rússia e talvez à China – as últimas resistências a
serem conquistadas pelo império que se autodenomina poderoso, essa elite
invisível que finge governar o mundo. Felizmente para todos nós, eles não
conseguem superar o xadrez jogado por Rússia e China, que está aos poucos derrubando
as aventuras facinorosas do poderio ocidental.
Pense que o seu próprio governo covarde, que está seguindo cegamente as
ordens do Estado Profundo Globalizado, é quem está – em Berlim, Munique,
Orlando, Nice, Paris Bruxelas, e em mais uma lista quase interminável de falsas
bandeiras – matando aleatoriamente seu próprio povo, causando dor e sofrimento
indizíveis. Como poderemos respeitar tais líderes? A estima deles por nós beira
o zero absoluto, nós, que somos os sustentáculos de seu poder. Eles nos assassinam
sem pensar, se isso lhes convém e tem serventia para obter seus propósitos – e
satisfazer sua ganância.
No caso de Berlim, o governo alemão é cúmplice dos atos que arrasaram as
festividades de final de ano com uma matança indiscriminada, para depois culpar
os muçulmanos, encontrar uma vítima identificada rapidamente, o jovem Anis
Amri, que provavelmente não sabia bulhufas do que estava acontecendo e no
estava sendo metido. Na Itália a polícia o encontra (ou alguém que recebeu
antecipadamente a identificação da vítima tunisiana), eles o matam rapidamente –
e pronto! Caso encerrado. – Mais uma bandeira falsa para provocar medo foi
concluída com sucesso, fazendo o trator implacável do império se aproximar um
pouco mais do domínio total (full
spectrum dominance, no original – NT)
A imprensa prostituta fará o restante do trabalho – até tirar proveito
do próximo acontecimento horrível. Porém esse tipo de exploração, essas coisas
só acontecem porque deixamos nossos governos agirem livremente e porque
fechamos os olhos para a realidade e continuamos a acreditar caninamente na
imprensa corporativa; continuamos agachados com medo. Sei que o que eles estão
fazendo é terrível, pois causam a miséria e o sofrimento, trazem a dor para
seus próprios cidadãos, tudo em nome de um poder absoluto, que nem servirá para
eles mesmos, mas para seus amos, para aqueles que os comandam. Esses fantoches
acham que serão recompensados no final, porém desde tempos imemoráveis, os
impérios trabalham através de títeres, que alimentam e mimam, apenas para descarta-los
quando não servem mais, porque seus objetivos foram alcançados e os fantoches
se tornaram um incômodo. Agora não é diferente. Parece uma teoria da
conspiração? Pode me acreditar: não é. Pense nisso.
Pessoal, acorde! – Boicotem a imprensa prostituta! Tirem um tempinho
para procurar a verdade em outros lugares, como por exemplo, na RT, TeleSur,
Global Research, ICH, New Eastern Outlook (NEO), CopunterPunch, The Saker,
VoltaireNet e tantos outros. O Estado profundo não poderá vencer sem nossa
participação.
Peter Koenig é um economista e analista geopolítico. Também trabalhou na equipe do
Banco Mundial e viajou extensivamente pelo mundo trabalhando nos campos do meio
ambiente e recursos aquáticos. Escreve regularmente para Global Research, ICH, RT, Sputnik, PressTV,
The 4th Media, TelSUR, TruePublica, The Vineyard of The Saker e outros sites da
internet.
Obrigado! O texto mais completo, abrangente e cristalino que já li sobre a situação mundial atual (sendo que esse "atual" já passa de um milênio, como diz o texto, se entendermos os francos como antecessores dos anglossaxões no mesmo consórcio imperial.
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