INÚTIL |
Obama, suma daqui e não
volte mais!
Martin
Berger, 31 de
dezembro de 2016
Tradução por btpsilveira
O presidente Obama gosta de fingir que é uma espécie de líder
moral. Na sua cabeça, ele se vê como um defensor da decência e dos bons
costumes, um homem que leva os Estados Unidos na direção de um mundo mais
amplo, um companheirão que busca sempre a justiça social e consideração por
todo o contexto. Na realidade, não passa de um idiota narcisista.
O legado de
Obama é um fracasso em todas as suas iniciativas ao redor do mundo. Ele deixa o
Gabinete Oval com um genocídio na Síria como uma marca macabra em sua história.
Enquanto isso, a Líbia, outro fracasso, permanece uma área de desastre total.
Este posicionamento verdadeiro e honesto
foi recentemente expressado pela imprensa dos EUA através da fonte conhecida
como Townhall. Salienta que Obama tomou posse entre grandes promessas de
restaurar o legítimo lugar dos Estados Unidos no mundo. Falhou. Mas pelo menos
ele se sente bem com suas conquistas, mesmo que centenas de milhares de seres
humanos tenham morrido para assegurar a estatura moral que ele tem apenas na
própria mente.
É engraçado que depois de dois mandatos
desastrosos, o Pato Manco (norte)americano ainda esteja comprometido totalmente
em tentativas vazias de prejudicar as futuras relações entre EUA e Rússia. Ainda
recentemente a Casa Branca implementou novas sanções contra a Rússia pelo
alegado envolvimento para influenciar as eleições presidenciais dos EUA. Além
disso, um total de 35 diplomatas russos foram declarados persona non grata e por
consequência, foram deportados dos Estados Unidos em um prazo de 72 horas
depois da declaração. Ao mesmo tempo,
duas instalações diplomáticas russas foram fechadas, em Nova Iorque e Maryland.
Falando francamente, o mundo inteiro já
está cansado da constante nuvem de mentiras lançadas constantemente pela atual
administração, e das ilusórias e infundadas acusações de que a Rússia estaria
usando hackers para de alguma maneira afetar a situação em Washington. Inicialmente,
as histórias sobre as alegadas intervenções de hackers russos nos assuntos
internos do governo (norte)americano surgiram há seis meses. A seguir, elas
foram usadas pela administração Obama para tentar alavancar a campanha
presidencial de Hillary. Quando Hillary perdeu, a Casa Branca as usou para
tentar prejudicar as futuras relações bilaterais EUA/Rússia, mesmo tendo em
mente que até agora não foram apresentadas para a imprensa quaisquer evidências
de sustentassem a versão de que os russos, seja lá de que maneira, estejam conectados
com os supostos ataques cibernéticos. Porém tudo o que se esconde, um belo dia
vem à tona.
Em 08 de dezembro de 2016, o Secretário de
Estado da Georgia, Brian Kemp, anunciou que as autoridades daquele estado foram
encarregadas de rastrear 10 ataques cibernéticos separados contra a sua rede,
apenas para estabelecer no final, que os ataques foram lançados pelo
Departamento do Segurança Interna dos Estados Unidos. As acusações foram
rapidamente ofuscadas por novas acusações contra a Rússia, assacadas por altos
funcionários do governo em Washington.
O homem que esteve por trás das duas
eleições vitoriosas de Obama, David Axelrod, revelou há pouco, falando com repórteres em entrevistas diversas, que
Obama fracassou em aceitar o fato de que a derrota de sua candidata Hillary
Clinton foi um veredito negativo para a sua visão dos Estados Unidos como país.
Ocorre que os Democratas não querem que você tenha conhecimento que o partido
perdeu mais de 1.030 cadeiras nas legislaturas e governos estaduais e no
Congresso durante as presidências de Obama. As estatísticas revelam que, para o
partido, a administração Obama foi terrível. Atualmente, os Democratas têm o
governo e a liderança nas duas casas legislativas em apenas cinco estados
costeiros. O senador da Carolina do Sul,
Vincent Sheheen observou que o que aconteceu foi que os eleitores estão punindo
os Democratas por oito anos de dureza – eles estão exaustos.
Enquanto ainda está no poder, Obama quer
impor seu modelo de ameaças à Rússia, para atravancar a futura administração
Trump da pior maneira possível, no que se refere à Rússia. O Wall Street Journal já percebeu que as
últimas sanções que Obama introduziu tem o objetivo específico de impedir uma
aproximação de Trump com a Rússia no esforço contra os terroristas no Oriente
Médio. Moscou está bem consciente e atenta a esta estratégia, o que se torna
bem claro quando você dá uma olhada nas últimas declarações que altos
funcionários russos estão fazendo. A CNN foi rápida ao anunciar que:
A Rússia respondeu rapidamente às ações, na quinta feira. Moscou
deverá responder a qualquer “ato hostil” que os Estados Unidos possam tomar em
resposta às alegações de hacking durante as eleições presidenciais de 2016,
conforme declarações do representante oficial do Ministério.
A primeira ação visível russa já aconteceu mais tarde na quinta
feira, quando as autoridades russas ordenaram o fechamento da Escola Anglo
Americana de Moscou, afirmou um funcionário dos Estados Unidos indagado sobre o
assunto. A ordem para o fechamento das escolas veio do governo russo. As
escolas são frequentadas por crianças dos funcionários das embaixadas dos
Estados Unidos, Inglaterra e Canadá e servem tanto a (norte)americanos como a outros
estrangeiros. A ordem também determinou o fechamento das instalações para
pessoal em férias em Serebryany Bor, perto de Moscou.
Porém mesmo isso não passa de mais uma
mentira, como se poderia esperar de um jornal que nada é além de porta voz do
governo. Moscou não tem planos de fechar nada ou de tomar qualquer medida
retaliatória em resposta às provocações de Washington. Como declarado pelo
líder russo Vladimir Putin, Moscou não vai expulsar quem quer que seja, e
entende que estes passos inamistosos da administração atual dos Estados Unidos
são provocações destinadas a minar as futuras relações russo/(norte)americanas.
Putin acrescentou que, embora a Rússia se reserve o direito de responder a qualquer
passo tomado pela atual administração, com medidas retaliatórias, o governo
russo não cairá nessa política rasteira de “diplomacia irresponsável”, ao nível
“da cozinha”, enquanto acrescentava que Moscou não causará qualquer problema
aos diplomatas dos EUA. Aqui, podemos observar uma resposta digna, de um
político digno!
A verdade é que a história não tem lugar
para pessoas como Obama e Hillary que parecem gostar tanto desses “pesadelos de
cozinha”, Hoje, a maioria das pessoas, seja nos Estados Unidos ou fora deles,
têm apenas uma frase para Obama: “Suma daqui e não volta mais!”
Martin Berger é um jornalista freelance e analista geopolítico
exclusivamente para a revista online “New
Eastern Outlook.”
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