por Dmitriy Sedov, traduzido por btpsilveira
Os coiotes são pequenos lobos (norte)americanos que vivem em grande número
por todos os cantos do país e dos quais a população não gosta muito. Eles têm o
desagradável costume de atacar transeuntes, ciclistas e crianças. Remexem nas
latas de lixo e roubam comida nas fazendas. O uivo dos animais é considerado um
som desagradável pela maioria da população. Os animaizinhos têm ainda o costume de
acasalar com grandes cães abandonados, gerando uma criatura chamada nos EUA de “Coydog”.
O híbrido resultante é ainda mais perigoso.
A imprensa prostituta (norte)Americana está se voltando violentamente
contra o presidente Donald Trump e isso pode, com alguma audácia, ser chamado
de uma rebelião de coiotes. Os trabalhadores nessa imprensa vivem seja lá do
que lhes for possível apanhar, e sentiram o cheiro de uma carniça gorda. O
cadáver do novo presidente promete render uma recompensa enorme. De quem? Ora,
do celebrado “mestre das revoluções coloridas”, e ilustre especulador
financeiro George Soros, que anunciou recentemente que a guerra secreta contra
Trump está se movendo para uma fase de conflito aberto.
Os principais adversários no novo presidente são os homens por trás das
grandes movimentações das finanças globais, a maioria (norte)americanos, para
os quais qualquer salvaguarda das indústrias nacionais através de medidas
protecionistas são um veneno mortal. Seja lá onde for que existam boas
proteções dos interesses nacionais, com canais que possibilitem ou restrinjam o
movimento de capital, eles se veem em perigo mortal. É por isso que Soros deu
uma entrevista para a agência de notícias Bloomberg em Davos, neste ano, destinada a destruir as esperanças
de Trump de um renascimento da indústria (norte)americana. Os gatos gordos dos
Estados Unidos não precisam nem querem saber desse tipo de renascimento, e por
isso, os protestos irromperam através do país.
Duas forças principais emergem da iminente revolução:
- a imprensa (norte)Americana, que está na folha de pagamento desses
gatões; e
- uma claque profissional, cujo tamanho é descaradamente exagerado pela
imprensa prostituta.
Em 22 de janeiro, os coiotes organizados da imprensa organizaram mais
uma história falsa, dizendo que 2.5 milhões de pessoas participaram de
protestos pelo mundo. Um ou dois zeros podem ter sido acrescidos a este número. Ninguém contou o número de pessoas
protestando pelo mundo afora, daí é possível mentir tranquila, impunemente.
A imprensa está mentindo abertamente quanto ao número de pessoas que
sup0ostamente estariam protestando nas ruas de cidades (norte)americanas, da
mesma forma que mentiu sobre o número de pessoas na posse de Trump. Apareceram
fotografias nos grandes jornais dos EUA mostrando a área reservada para
convidados em frente ao prédio do Capitólio virtualmente vazia durante a fala
presidencial.
Trump tem se preservado até agora, enviando seu porta voz para fazer um
trabalho de Relações Públicas, na tentativa de lembrar à imprensa sua
responsabilidade perante o país.
Todavia, nem tudo é assim tão inofensivo. As ideias estão fermentando
entre uma multidão mobilizada que poderia, eventualmente, levar uma quantidade
realmente grande de pessoas para as ruas.
Afinal, fica parecendo que:
- Trump tem uma tendência de ser hostil com as mulheres em geral, porque
pretende restringir o direito ao aborto e impedir as companhias de saúde de
distribuir pílulas anticoncepcionais gratuitamente;
- advoga a violência;
- é racista;
- não gosta de homossexuais, lésbicas ou transexuais;
- tem mostrado ser religiosamente intolerante;
- é contra os imigrantes;
- se opõe aos acordos sobre o clima;
- detesta pessoas de cor;
- e por aí vai e vai…
Os coiotes da imprensa dos Estados Unidos estão uivando essas besteiras
sem parar em todos os canais de TV do país. Depois de ouvir seus uivos
repetidos, muitas pessoas começam a dizer aos seus botões: acho que está mesmo acontecendo
uma conspiração contra todos nós.
A cantora Madonna, em uma das “marchas femininas”, berrou pelo
microfone: “você está pronta para abalar o mundo?”, para ver a multidão hesitar
envergonhada ao vê-la gritar a seguir, de dentro de sua armadura de piercings: “F...m-se
vocês!”
Impressionantemente, muitos desses protestos estão
sendo conduzidos por celebridades. Para eles, trata-se também de um bom negócio.
E bota bom nisso.
Aparentemente, os organizadores da Maidan (norte)americana pretendem leva-la
até seu fim amargo e desastroso. Claro que os coiotes e “ativistas” que estão
trazendo as pessoas para as ruas serão regiamente recompensados.
Até agora, Trump parece confiar na sobriedade de julgamento do povo dos
Estados Unidos, esperando que o incêndio da revolta não se espalhe pelo resto
do país. Afinal de contas, a maioria das acusações contra ele ou são falsas ou
desproporcionalmente exageradas. Muito provavelmente, a administração Trump
deverá levar às barras dos tribunais os meios da mídia (norte)americana que
colaboraram para espalhar deliberadamente notícias que sabiam falsas sobre o
presidente dos EUA. Entretanto, os tribunais do país são completamente
imprevisíveis.
A única maneira que Trump terá para lutar contra essa “revolução
colorida” parece ser uma convocação para que seus apoiadores organizem
contramanifestações, como têm feito lideranças de grande número de outros Estados.
De qualquer forma, confiar na própria sorte ou no bom senso dos
(norte)americanos, não é o suficiente. Ou pode não ser. Caso o presidente Trump
deixe Soros e seus coiotes agirem livremente, são grandes as possibilidades de
que seja jogado no lixo da história dos EUA.
http://www.strategic-culture.org/news/2017/01/26/coyote-uprising-america.html
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