Turquia: “acordo de
migrantes acabou” – deverá liberar
milhões de refugiados
13 de
fevereiro de 2017, por Tyler Durden, tradução de btpsilveira
Como colocamos há
pouco, a agressão olho-por-olho recomeçou entre a
Turquia e a Holanda, com o vice primeiro ministro turco Numan Kurtulmus declarando
em Ancara que “os políticos europeus estão sob influência fascista, neonazista”
e que em resposta a Turquia suspenderia todos os encontros diplomáticos de alto
nível e cancelaria permissões de vôo para políticos holandeses.
A parte
de suas respostas furiosas, a Turquia disse que pode impor várias restrições de
viagens contra os diplomatas holandeses, bem como interromper as discussões
políticas de alto nível com a Holanda, na sequência da decisão do governo holandês
de barrar dois ministros turcos, impedidos de fazer campanha política no país. Segundo
afirmou Kurtulmus em uma conferência de imprensa, depois de uma reunião de
gabinete semanal, Ancara está fechando o espaço aéreo da Turquia para os
diplomaras holandeses, até que a Holanda atenda aos pedidos turcos, como
relatado pela AP.
Kurtulmus
também disse que o embaixador da Holanda para a Turquia, em viagem no início da
disputa, não será autorizado a voltar, e que o governo turco está aconselhando
ao parlamento que se retire de um grupo de amizade entre Holanda e Turquia.
Não está ainda claro o que a escalação entre os
dois países significará em termos econômicos: para lembrar, os investimentos
diretos da Holanda na Turquia totalizam 22 bilhões de dólares, o que faz da
Holanda a maior fonte de investimento estrangeiro, numa escala de 16% do total.
Além disso, a Turquia exporta para
Holanda um total de 3,6 bilhões de dólares em 2016, o que a faz o décimo
maior mercado para os produtos turcos, de acordo com o Instituto Turco de
Estatística. A Turquia importou 3 bilhões de dólares em bens holandeses em 2016.
Caso os conflitos diplomáticos levem a um colapso total nas relações
comerciais, uma recessão na Turquia é quase inevitável.
Kurtulmus
disse que as sanções políticas continuarão a ser aplicadas até que a Holanda “repare”
suas ações. Disse ele: “Há agora uma crise profunda. Nós não a criamos e nem queríamos
que chegasse a esse ponto”.
No entanto o
desenvolvimento mais problemático, uma delas tem o potencial de influenciar a
próxima eleição na Holanda, em menos de dois dias, e foi lançado como cartada
final, visando também Angela Merkel. Kurtulmus afirmou que desde que “a Europa não está cumprindo suas promessas
quanto ao acordo de imigrantes, para nós o acordo simplesmente não existe mais”.
Isso significa que
depois de um ano de ter arrecadado da Europa a quantia de 3 bilhões de dólares
relativos ao acordo dos imigrantes, a Turquia acaba de anular tudo. O próximo
passo da Turquia deve ser inunda a Europa com um fluxo interminável de
imigrantes atualmente retidos dentro das fronteiras turcas. Não se pode
esquecer que a Turquia atualmente retém cerca de 2 milhões de potenciais
imigrantes, o que fará a situação dos refugiados na Europa muito pior do que já
está. Para coroar tudo, o apoio para as organizações políticas através do
continente está na iminência de assumir funções mais elevadas no continente.
13 de
fevereiro de 2017, por Tyler Durden, tradução de btpsilveira
Como colocamos há
pouco, a agressão olho-por-olho recomeçou entre a
Turquia e a Holanda, com o vice primeiro ministro turco Numan Kurtulmus declarando
em Ancara que “os políticos europeus estão sob influência fascista, neonazista”
e que em resposta a Turquia suspenderia todos os encontros diplomáticos de alto
nível e cancelaria permissões de vôo para políticos holandeses.
A parte
de suas respostas furiosas, a Turquia disse que pode impor várias restrições de
viagens contra os diplomatas holandeses, bem como interromper as discussões
políticas de alto nível com a Holanda, na sequência da decisão do governo holandês
de barrar dois ministros turcos, impedidos de fazer campanha política no país. Segundo
afirmou Kurtulmus em uma conferência de imprensa, depois de uma reunião de
gabinete semanal, Ancara está fechando o espaço aéreo da Turquia para os
diplomaras holandeses, até que a Holanda atenda aos pedidos turcos, como
relatado pela AP.
Kurtulmus
também disse que o embaixador da Holanda para a Turquia, em viagem no início da
disputa, não será autorizado a voltar, e que o governo turco está aconselhando
ao parlamento que se retire de um grupo de amizade entre Holanda e Turquia.
Não está ainda claro o que a escalação entre os
dois países significará em termos econômicos: para lembrar, os investimentos
diretos da Holanda na Turquia totalizam 22 bilhões de dólares, o que faz da
Holanda a maior fonte de investimento estrangeiro, numa escala de 16% do total.
Além disso, a Turquia exporta para
Holanda um total de 3,6 bilhões de dólares em 2016, o que a faz o décimo
maior mercado para os produtos turcos, de acordo com o Instituto Turco de
Estatística. A Turquia importou 3 bilhões de dólares em bens holandeses em 2016.
Caso os conflitos diplomáticos levem a um colapso total nas relações
comerciais, uma recessão na Turquia é quase inevitável.
Kurtulmus
disse que as sanções políticas continuarão a ser aplicadas até que a Holanda “repare”
suas ações. Disse ele: “Há agora uma crise profunda. Nós não a criamos e nem queríamos
que chegasse a esse ponto”.
No entanto o
desenvolvimento mais problemático, uma delas tem o potencial de influenciar a
próxima eleição na Holanda, em menos de dois dias, e foi lançado como cartada
final, visando também Angela Merkel. Kurtulmus afirmou que desde que “a Europa não está cumprindo suas promessas
quanto ao acordo de imigrantes, para nós o acordo simplesmente não existe mais”.
Isso significa que
depois de um ano de ter arrecadado da Europa a quantia de 3 bilhões de dólares
relativos ao acordo dos imigrantes, a Turquia acaba de anular tudo. O próximo
passo da Turquia deve ser inunda a Europa com um fluxo interminável de
imigrantes atualmente retidos dentro das fronteiras turcas. Não se pode
esquecer que a Turquia atualmente retém cerca de 2 milhões de potenciais
imigrantes, o que fará a situação dos refugiados na Europa muito pior do que já
está. Para coroar tudo, o apoio para as organizações políticas através do
continente está na iminência de assumir funções mais elevadas no continente.
Comentários
Postar um comentário